sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A pesquisa como eixo de formação docente.

Reflexões por Adriana Miranda. Graduanda. Pedagogia pela UESB
Todo Profissional da Educação que se permite adentrar na pesquisa estará em constante processo de construção e formação, para que isso ocorra é necessário se dispor, se permitir ser avaliado e ter um olhar avaliador, e caminhar no sentido de questionar, saindo do senso comum.

A pesquisa não anulara o estudo teórico. O estudo teórico será aprofundado no sentido de responder as indagações que poderão surgir no momento da pesquisa. Assim, considerando que a prática docente para ser significativa precisa de um respaldo teórico aplicado e adaptado a realidade onde se dá o processo formativo.

Segundo Esteban & Zaccur (2002), “não se trata de descartar a necessidade do aprofundamento teórico, mas ao contrário, dar ao aprofundamento teórico o sentido de busca de respostas, que se abrem a novas perguntas num movimento que não encontrar um ponto terminal.”

Assim o processo de pesquisa se dá através do dialogo, da observação, de indagações e construção através da realidade em foco e dos saberes teóricos. Além disso, todo saber e toda prática não é linear, as realidades são diversas e nessa diversidade é que se dá a pesquisa como meio de adequadação a vivência local, sendo assim, aumentam-se as chances de termos uma prática mais sólida, com maiores chances de atingirmos resultados significativos.

É dentro desse contexto que sentimos a importância de irmos a campo antes de iniciarmos a nossa prática de estágio. É o momento de percebermos o dia-a-dia da escola, de modo que tenhamos uma fotografia local, e isso irá nos ajudar na nossa prática que é fundamental para nossa formação.

Por que o Estágio para quem não exerce o magistério: o aprender a profissão.






Reflexões por Adriana Miranda. Graduanda do Curso de Pedagogia-UESB.
O Estágio é a oportunidade de vivenciarmos na prática o processo ensino aprendizagem e como se da relação entre professor-aluno. Considerando a importância dessa prática na minha formação Pedagógica concordo com PIMENTA (2004), quando diz: “É preciso valorizar o estágio como campo de conhecimentos necessários aos processos formativos.”
Assim, o estágio supervisionado para os alunos que não exercem o magistério poderá trazer conflitos entre a teoria vivenciada em sala de aula e a prática, porém, acredito que é nessas divergências que irá se formar o ser pedagógico. É um dos momentos do Profissional em Educação fazer descobertas e vencer os desafios, utilizando os saberes de modo concreto e com respaldos significativos. É também a hora de conhecer a escola no seu dia-a-dia, a rotina, os problemas,... Além disso, o Estágio dá a chance ao Profissional de vivenciar uma contingência de aprendizagem da profissão, através das relações sociais, em um fazer pedagógico.
Segundo PIMENTA (2004), “aprender a profissão docente no decorrer do estágio supõe estar atento às particularidades e às interfaces da realidade escolar em sua contextualização na sociedade.”.
Isso parte do principio de não apenas copiar, criticar o que já existe, mas o de interferir no processo de ensino de maneira transformadora, construtiva, dinâmica, e desse modo estaremos de fato nos formando como profissionais comprometidos com a Educação de qualidade, uma educação transformadora no sentido que forme o SER para a vida. Ressaltando que precisamos nos fazer profissionais pesquisadores, criando as estratégias, vencendo os desafios, buscando novas possibilidades de ensinar e aprender a profissão docente.
“A Pedagogia das Possibilidades se faz também nos momentos de Pesquisa e Reflexões do aprender docente.” Adriana Miranda.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Reflexões sobre a minha História de Vida..


Aos três anos de idade, tive meu primeiro contato com a Educação Formal " Com a Escola", hoje eu diria, com uma expectativa muito grande de conheçer o que até então era desconhecido.Passei por todas as fazes, Pré-escolar, alfabetização... Sendo filha de Professor, aos 13 anos ajudava o meu pai em sua sala de aula a fazer com os seus alunos algunas atividades...adorava as aulas de Ciências...maravilhosas!!!! concluindo o primeiro grau, resolvir abandonar o magistério, preferir migrar para outras áreas e assim, entrei na Escola Agrotécnica Federal que também era um mundo totalmente desconhecido...porém, me apaixonei...tudo partia do principio do aprender fazendo..não era exatamente o que eu sonhava, mais aprendir a amar, " Ser extensionista no meio Rural é trabalhar com o mais simples do humano, é lídar com a terra, com os frutos que nos sustenta, é quebrar preconceitos e conceitos, é buscar a cada dia a trasformação, o novo, a coletiviadade..." ( Técnica Agrícola) assim, definiria a minha formação do ensino médio.
A Pedagogia nessa pespectiva é aprimorara-se a cada dia , e é exatamente isso, que o Curso de Pedagogia na UESB tem me proporcionado, aprimorar a minha prática diária e entender que ser Pedagogo é enxergar longe, em vários Horizontes..
Escolher está na Pedagogia das Possibilidades é buscar o novo, o trasformador, aquilo que é humano...Na minha prática ser Pedagoga das Possibilidades é fazer uma junção do ser extensionista e o meu ser profissional da Pedagogia...Onde não posso perder de vista em minha prática os Objetivos Educacionais como o de buscar a trasformação local através da Coletiviadade.
" Sempre busque e faça o melhor em sua Prática Pedagógica."

Adriana Miranda.