I Semana do Estágio Supervisionado, no Centro de Atendimento Integrado a Criança - CAIC, Município de Jequié- Estado da Bahia.
Na primeira semana do Estágio procurei perceber como a concepção pedagógica da escola campo estágio ocorre na prática com o objetivo de adequar as minhas ações de sala de aula dentro da concepção da Escola.
A escola campo Estágio trabalha com uma concepção pedagógica pautada no Construtivismo, considerando que o conhecimento é construído pelo individuo, num processo continuo e dinâmico. Segundo Ribeiro ( 1999)
nessa concepção, o sujeito é visto como um ser ativo que, agindo sobre os objetos de conhecimento, no seu meio, interage socialmente e sofre as influências dos mesmos, ao mesmo tempo que interioriza vários conhecimentos a partir de sua ação.
Dentro dessa perspectiva, o sujeito é visto como um individuo que traz conhecimentos decorrentes de suas aprendizagens e experiências vividas, assim como recebe por meio da interação com o ambiente. Assim, o individuo vai formando aos poucos, interagindo com o mundo, tornando-se cada vez mais autônomo, construindo e buscando o conhecimento dentre de seu ritimo, seu interesse, necessidades e possibilidades.
Segundo Jean Piaget ( 1896-1980), o aprendizado é um processo gradual no qual a criança vai se capacitando a níveis cada vez mais complexos do conhecimento, seguindo uma seqüência lógica do pensamento. Dentro desse processo a turma em que se efetiva minha prática na escola campo estágio está em uma fase que age sobre as informações e símbolos, trasformando-os e incorporando-os aos conhecimentos prévios, que podemos citar com exemplo as regras de convivência.
Esse aspecto das regras de convivência tem sido uma questão desafiadora, até mesmo porque as crianças não tinham limites aos quais consideramos importantes para seu desenvolvimento educacional tanto de maneira formal como informal. Assim, implantamos novos aspectos as regras de convivência, com base nos dados coletados no momento do estágio de observação.
A leitura, por exemplo, entrou na rotina, após boas vindas e momento de reflexão e revisão da aula anterior, realizamos um leitura da história da literatura infantil, com objetivo de aguçarmos a curiosidade das crianças, o seu poder de percepção, interpretação e mensagem que a leitura traz para suas vidas, tocando nas questões de comportamentos, sentimentos e interesses, escolhas e outras questões. Além disso, situações como estarem ao mesmo tempo no bebedouro, banheiro, fazer lanche na sala fora do horário, foram abolidas, para a nossa boa convivência.
Quanto à aplicação do conteúdo nos debatemos como isso foi perpassado até chegarmos à sala. As crianças não têm noção da importância de terem atenção nos momentos de explicação dos conteúdos. Estão acostumadas de modo muito mecânico, acham que a aula só ocorre ao fazerem à atividade. E é aí que ocorre controvérsia naquilo que a escola diz que segue. A prática não é construtivista, é mecânica, é um construtivismo equivocado, além disso, os limites não foram bem estabelecidos. Assim, decaio no dilema “alunos com dificuldades de aprendizagem x alunos um pouco avançado. Como focar em um grupo e dar atenção necessária a outro?”. Outro dilema é a Heterogeneidade, indisciplina, comportamento no sentido de entender os limites. Segundo Zabalza (2003, p. 1 - 6)
o ensino move-se necessariamente em um campo de incertezas, e cada novo passo depende de toda uma constelação de variáveis ( muitas delas próprias daquele momento ou situação) que o docente deve ser capaz de decodificar. Não existem protocolos que guiarão após ter sido iniciada a interação entre as crianças e o/ a seu/ sua professora/a. Zabalza ainda acrescenta que cada situação é única a apresenta características particulares.
Diante do exposto e da prática vivenciada, o desenvolvimento de habilidades por parte do professor será de fundamental importância para o enfrentamento aos dilemas vividos. E mesmo com tantas complexidades, tem sido possível impactarmos a realidade local, adotando posturas em busca de resultados efetivos na aprendizagem das crianças e na sua formação humana.
nessa concepção, o sujeito é visto como um ser ativo que, agindo sobre os objetos de conhecimento, no seu meio, interage socialmente e sofre as influências dos mesmos, ao mesmo tempo que interioriza vários conhecimentos a partir de sua ação.
Dentro dessa perspectiva, o sujeito é visto como um individuo que traz conhecimentos decorrentes de suas aprendizagens e experiências vividas, assim como recebe por meio da interação com o ambiente. Assim, o individuo vai formando aos poucos, interagindo com o mundo, tornando-se cada vez mais autônomo, construindo e buscando o conhecimento dentre de seu ritimo, seu interesse, necessidades e possibilidades.
Segundo Jean Piaget ( 1896-1980), o aprendizado é um processo gradual no qual a criança vai se capacitando a níveis cada vez mais complexos do conhecimento, seguindo uma seqüência lógica do pensamento. Dentro desse processo a turma em que se efetiva minha prática na escola campo estágio está em uma fase que age sobre as informações e símbolos, trasformando-os e incorporando-os aos conhecimentos prévios, que podemos citar com exemplo as regras de convivência.
Esse aspecto das regras de convivência tem sido uma questão desafiadora, até mesmo porque as crianças não tinham limites aos quais consideramos importantes para seu desenvolvimento educacional tanto de maneira formal como informal. Assim, implantamos novos aspectos as regras de convivência, com base nos dados coletados no momento do estágio de observação.
A leitura, por exemplo, entrou na rotina, após boas vindas e momento de reflexão e revisão da aula anterior, realizamos um leitura da história da literatura infantil, com objetivo de aguçarmos a curiosidade das crianças, o seu poder de percepção, interpretação e mensagem que a leitura traz para suas vidas, tocando nas questões de comportamentos, sentimentos e interesses, escolhas e outras questões. Além disso, situações como estarem ao mesmo tempo no bebedouro, banheiro, fazer lanche na sala fora do horário, foram abolidas, para a nossa boa convivência.
Quanto à aplicação do conteúdo nos debatemos como isso foi perpassado até chegarmos à sala. As crianças não têm noção da importância de terem atenção nos momentos de explicação dos conteúdos. Estão acostumadas de modo muito mecânico, acham que a aula só ocorre ao fazerem à atividade. E é aí que ocorre controvérsia naquilo que a escola diz que segue. A prática não é construtivista, é mecânica, é um construtivismo equivocado, além disso, os limites não foram bem estabelecidos. Assim, decaio no dilema “alunos com dificuldades de aprendizagem x alunos um pouco avançado. Como focar em um grupo e dar atenção necessária a outro?”. Outro dilema é a Heterogeneidade, indisciplina, comportamento no sentido de entender os limites. Segundo Zabalza (2003, p. 1 - 6)
o ensino move-se necessariamente em um campo de incertezas, e cada novo passo depende de toda uma constelação de variáveis ( muitas delas próprias daquele momento ou situação) que o docente deve ser capaz de decodificar. Não existem protocolos que guiarão após ter sido iniciada a interação entre as crianças e o/ a seu/ sua professora/a. Zabalza ainda acrescenta que cada situação é única a apresenta características particulares.
Diante do exposto e da prática vivenciada, o desenvolvimento de habilidades por parte do professor será de fundamental importância para o enfrentamento aos dilemas vividos. E mesmo com tantas complexidades, tem sido possível impactarmos a realidade local, adotando posturas em busca de resultados efetivos na aprendizagem das crianças e na sua formação humana.